sábado, 25 de outubro de 2014

Ele e ela na disputa



Ao assistir um documentário chamado o Mercado de Notícias há um tempo atrás, hoje tudo se confirma aos meus olhos: a maquina da mídia de manipular resultados em matérias tendenciosas tem extrapolado todos os limites do que se chama "ética" no jornalismo brasileiro. Não quero aqui, levantar bandeiras nem fazer disso um palanque virtual, acho covarde essa atitude, não tem o téte-a-tete da discussão, não existe a espontaneidade da resposta de bate-pronto, o olho no olho, o dente por dente. Quero expressar tamanha indignação por essa forma de se fazer política, um ato imoral, ilegal, injusto, um ato, pra se resumir numa palavra: ilícito!
Ele, astuto, fala em mudança e tem um discurso decoreba, uma "certeza" iluminando a razão, a cara cínica e uma retórica politiqueira de quem manja do jogo e sabe jogar. Ela, idolatrando a dúvida, se revela mais frágil mas está firme e não quer ser conduzida, conduz e induz ao erro: jogo político sem concisão de argumento pode dar merda.
A falha: mudança, ao deus mu dança, vai cair no ritual retroativo da dança da chuva, onde os encarregados serão os que batem o tambor diário da luta pela merreca e pelo pão de cada dia, da tribo dos Guaianazes aos palmeirenses da Turiassu, todo mundo está nu, agora cabe a ele explicar o sentido da mudança. Defina mudança: é reinventar um país mais lógico, mais íntegro, mais justo, mais possível? ou uma prática perigosa de um retrocesso governando o agronegócio dos agropecuaristas agronejos?
Bem, jamais vou tentar convencer alguém, é uma falta de respeito, mas todos temos o dever de não andar pra trás e não deixar o pais no comando dos idiotas da objetividade, esses caras que amam um triste passado de "farinha pouca meu pirão primeiro". Pobres conservadores.
Vitor Pessoa

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